Omar Talih


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terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Renuncia, sensatez...

Para mim a notícia da renuncia do Papa Bento XVI, não diz nada, uma vez que não é minha religião, nem sei se tenho uma, acredito que não. Mas, fiquei satisfeito com a sensatez dele ao reconhecer que já não tem forças físicas e nem psicológicas de terminar um mandato que lhe é vitalício. Reconhece que em sua finitude não pode terminar uma missão que lhe exige mais do que suporta e por isso RENUNCIOU.
A única coisa que lamento neste momento é saber que lucidez, responsabilidade e sensatez não são contagiantes e não servem como exemplo a outros que deveriam se retirar da vida pública e esperar com a consciência tranquila o dia em que partiriam definitivamente da vida para quem sabe entrar para a história.
                   __ Apoio a decisão do Papa, mas não sou sensato como ele, não renuncio!

Vemos alguns políticos que deveriam deixar deixar que a renovação florescesse em seus países e tomar consciência de que seu tempo já passou, que as ideias se renovam e que a luta da juventude não precisa de tutela. Mas sensatez é produto de luxo e ele não se dão a chance de fazer algo realmente grandioso como reconhecer que já fizeram sua parte.
__ O Papa pode se dar ao luxo de ser sensato enquanto tem lucidez, mas nós não. E não vamos!

Houve uma época, houve uma luta, houveram motivos. Eles fizeram o certo no tempo certo, compete agora a nova geração descobrir sem paternalismo, o que realmente é melhor para ela. É urgente deixar que o ar se renove e que as mudanças venham e arrastem os que se agarram em ideias e ideais ultrapassados, para os confins da história e os mantenham lá pela eternidade ou até que caiam no esquecimento.