Omar Talih


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terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Consciência...ou não!

     Há dias havia escrito um texto que relutava em publica-lo. Parecia mais uma reclamação, um lamento do que uma reflexão filosófica, entretanto, a morte do carnavalesco Joãozinho Trinta e do ator Sergio Brito, me levaram a repensar o relato.                            Inicialmente, analisava o envelhecimento e a solidão a que todos estamos sujeitos com o avançar dos anos. Tudo começou com uma reportagem com a cantora Vanusa que tem esquecido as letras das canções , mesmo aquelas que canta em todos os 'shows' que faz. Segundo ela, isto se deve a solidão e afastamento das pessoas, além da depressão. Infelizmente ela virou motivo de chacota, mas não é a única nesta situação. Todos os dias vemos pessoas desesperadas com o envelhecimento que é implacável. A situação é mais penosa para quem vive uma fantasia, quase um conto de fadas, como é o caso de artistas, cantores e atores que imaginaram que o sucesso seria para sempre e que o dinheiro não acabaria nunca. Porém, isto não é privilégio daqueles que vivem da imagem, da voz, do futebol, e outros meios. Pessoas comuns também passam por isso. E, não há diferença na vida que levaram, guardadas as devidas proporções, no esbanjamento, gastos com futilidades, e auto-envenenamento com álcool e drogas, lícitas ou não e nenhum cuidado com a saúde. A vida não é doce e cor de rosa como imaginaram, nem há pessoas especiais que viverão eternamente jovens. Somos finitos e embora mais longevos nos dias de hoje, não temos nenhuma vantagem com os anos que vivemos a mais. Até pouco tempo atrás, não conhecíamos doenças que são exclusivas da velhice, (Alzheimer, Parkinson, osteoporose, etc.), pois não vivíamos o suficiente para sabermos da existência delas. Sem falar na lapidação dos patrimônio familiar. A vida é assim; nascemos, crescemos, procriamos, envelhecemos e morremos. É o ciclo natural. Hoje vivemos mais, mas perdemos a noção de espaço físico com a evolução tecnológica e embora seja muito mais fácil contatar pessoas em quaisquer partes do mundo, o fazemos na solidão de uma tela de computador. Somos compelidos a consumir e aparentar juventude sempre. Pura ilusão. Não podemos vencer o tempo que nos empurra para o fim. Um dia quem sabe todos viverão mais de cem anos, mas qual será o preço? Solidão, doenças da velhice, dependência da ajuda de terceiros, enterrados vivos numa casa de "repouso" esperando a morte chegar e sonhando com visitas que dificilmente virão. Como disse no começo, não estou lamentando. Não nasci para semente e poupei para esse tempo que faz parte da existência de todos, sejam ricos, pobres, famosos ou simples mortais iguais a mim.    

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Também quero presentes, viu!

                           __ Estou sem palavras. Barba? Não! É apenas espuma de barbear.

Consciência!

Chegou o final de ano, embora muita gente não verá o ano novo. Há tempo suficiente para o chegar e sair deste mundo. Mas, nesta época as pessoas ganham consciência e são tomadas por um espírito de solidariedade e vontade incontrolável de espalhar a bondade, a paz e o amor. A religiosidade é o que mais floresce e os fiéis travestidos de apóstolos, saem pregando a palavra e mostrando as escrituras para hereges e descrentes como eu. Batem a minha porta, enquanto faço um trabalho em casa.
__ Bom dia, senhor! Cumprimenta-me uma jovem acompanhada de uma senhora.
__ Bom dia! Respondi.
__ Estamos trazendo a palavra de Deus. O senhor tem notado que os desastres naturais tem acontecido com muita frequência nos últimos anos?
__ Nada de anormal!
__ Mas há estudos que provam que os terremotos e tempestades são os maiores dos últimos cem anos!
__ Tudo natural. Moramos num planeta vivo. Não vejo nada de divino nisto.
__ Mas tá na bíblia. O senhor tem uma bíblia em casa?
__ Não.
__ Não!!!!!?????? E continua folheando seu livro a procura da escrita. __ Ah! T'aqui. E disse Jesus a seus discípulos ao ser questionado de como eles saberiam que o fim estaria próximo, haverá terremotos e tempestades, nações se levantarão contra nações, pais e filhos se matarão...
__ Nada de novo! Como já disse, moramos num planeta vivo; tivemos glaciação e quase acabou com tudo. Já caiu meteoro e os dinossauros foram extintos, nada de divino, apenas acontecimentos naturais. Pais e filhos se matam desde o princípio. Normal.
__ O senhor não acredita nas escrituras?
__ Olha, não sei quem as escreveu, mas não tenho nada contra as pessoas que acreditam.
Um pouco frustrada, ela se despede e vai a procura de alguém que igual a ela, vê a mão de Deus em tudo que acontece.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Então é Natal...

Como diria Simone, para desespero da Renata, de novo. E, como num filme ruim, vemos a repetição de cenas que deveriam nos envergonhar. Houve evolução tecnológica, mas só! A programação da TV é cansativa, sem nenhuma criatividade, ainda tentam nos passar por algo que desejamos muito. Todos os canais abertos apresentam seus inéditos filmes religiosos, produzidos ha trinta anos e exibidos todos os anos com chamadas que ou acham que somos idiotas ou estão certos disto. Fora os filmes, tem os especiais de natal e final de ano. Affffh! E ainda tem a programação religiosa que dá o aval da mediocridade em que vivemos. Até quando? Deveria ter embarcado rumo a marte. Por que fui recusar o convite da NASA?

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Olhei, olhei... pensei em algo para dizer.., mas o que?
Esta é a foto da silhueta. Tem que dizer algo?

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Você é capaz...

... de se colocar nesta silueta ?

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Galeto de Ouro.

Há muitos lugares em São Paulo onde posso comer um excelente galeto acompanhado de massas e saladas por um preço razoável, em torno de R$ 15,00. Aconteceu um fato num dia desses que me deixou muito zangado para dizer o mínimo. É que minha "partner", companheira, resolveu comprar um 'franguinho' e por telefone combinou o preço sem ver a mercadoria. O vendedor disse que os frangos pequenos custavam R$18,00 e os GRANDES R$20,00.
Como o combinado não é caro, fiquei encarregado de buscar a encomenda, sendo orientado a pagar os "vinte mangos". Quando olhei para aquele negocio que mais parecia um pintainho recém saído da casca, quase tive um troço. Era um franguinho muito pequeno para aquele preço. Mas, como não tinha sido eu a combinar, paguei. A indignação foi pelo histórico de criação desse 'Galeto', que falarei em momento oportuno ou inoportuno, sei lá. Não valeu e se isto vier a parar em meu prato, terei uma indigestão.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Como é difícil...

Há alguns meses passados quis fazer um churrasco de buraco e convidar alguns amigos. De repente um monte de pessoas começou a dar palpite sobre o que podia ou não no churras. Deveria ser uma coisa civilizada onde se come com garfo e faca, tem salada lavada folha a folha, macarronese, e outros troços que nem sei o que é. Minha ideia de churrasco era reunir com amigos e deixar correr o espírito de "homens da caverna" que habita estes animais de duas patas que evoluíram tecnologicamente, apenas isto. Bem, acabou não acontecendo nada.
Foram tantas as picuinhas que desisti e numa mudança radical de planos, construí minha própria churrasqueira e vou inaugura-la neste domingo, mesmo que seja apenas eu no evento. Acontece que resolvi novamente convidar algumas pessoas. Não sei porque continuo acreditando que as pessoas são capazes de conviver em harmonia mesmo que seja apenas por algumas horas. Novamente começaram com as intrigas e um não virá porque o outro vem e este por isso ou aquilo. Algumas pessoas são especiais e faço questão de seu comparecimento: A pequena sereia e seu Bob Esponja, e a Poly D. Há quem gostaria de ter presente mas não posso convidar. Ela estará presente, mesmo que em meus pensamentos. O triste de querer fazer algo que aproxime as pessoas é descobrir que elas não são toleráveis e nem tolerantes. Me pergunto porque se fazem de tão religiosas, amigáveis e bondosas se são incapazes de conviver com a diversidade. Bom, com muitos ou poucos, minha costelinha de porco à pururuca e outros acompanhamentos sai. E como disse para a Lili; Viva o churrasquinho.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Para onde estamos indo?

Tenho visto muita violência gratuita em todos os lugares onde haja mais de uma pessoa. Boates, bares, ruas. Não importa. A bestialidade aflora sem motivo e quando se dá conta, temos uma tragédia e quase nunca o(s) causador(es) respondem pelos atos. Mulheres, gays, crianças, idosos, pessoas comuns são alvos de uma paranoia inconsequente e sem controle. As leis não são respeitadas e essa "liberalidade" acaba se confundindo com 'permissão' para se fazer o que quiser com a certeza de que não haverá punição. As escolas que deveriam ser um local seguro e de aprendizado, hoje não correspondem com a sua finalidade e as pessoas que as frequentam estão apenas ali para cumprir mais uma etapa das coisas que tem que fazer. E, como temos visto, não aceitam que devem estudar, pois ali é um local para isto. Caso não gostem de uma nota ruim, por não merecer uma boa, atiram, espancam, agridem professores, amigos, e quem mais aparecer na frente. As ruas são praças de guerra e como num campo de batalha, irresponsáveis, verdadeiros "as no" no volante, atropelam e matam mesmo que se esteja nas calçadas, atravessando nas faixas. Nas madrugadas o caos é ainda maior. Depois de encher a cara, pegam uma arma, com muita potencia e saem a caça, na certeza de que se algo der errado e apenas matar outras pessoas, o "papai" pagará a fiança e estará livre novamente para continuar a cometer atrocidades. Mas, onde esta o fio da meada que nos remete até aqui? Lembro-me de algumas passagens que podem ter sido o começo. A chamada "chacina do Carandiru" onde morreram mais de 100 presos durante a invasão da Rota para conter uma rebelião, levou ao engessamento das ações das polícias a partir de então e o crime tomou as proporções que hoje vemos. Os assassinatos na Candelária e o desaparecimento de menores no Rio e em São Paulo, levaram a criação do "Estatuto da Criança e do Adolescente" com todas as mazelas que vemos nesta lei, que deveria proteger, mas punir aqueles que infringem as regras de convivência em sociedade. Muitos querem a redução da maioridade. Na minha opinião, não há necessidade disto, mas deve haver rigor na punição de quem comete crimes, não importa a idade que tenha. Um assassino de doze anos é tão criminoso quanto um de cinquenta. Outra mudança que nos trás aqui, foi a descriminalização do uso de droga. Até certo tempo, acreditava-se que apenas negros e pobres das periferias eram viciados e traficantes. A partir da prisão de filhos de políticos, empresários e membros da alta sociedade, o código foi mudado e o usuário deixou de ser criminoso, passando a dependente. Também há que se considerar que as pessoas que nasceram a partir dos anos 80, tiveram uma liberdade descontrolada, ultrapassando os limites do bom censo. Pais simplesmente não sabiam o que fazer com a liberdade conquistada com muita luta e sangue e não estavam preparados para colocar limites nas ações dos filhos. Hoje, não se aceita um "não" como resposta e a ação seguinte é quebrar um braço de quem o recusa, jogar coisas, agredir verbalmente, ter atitudes de preconceito, machismo exacerbado, violência gratuita. Voltamos ao círculo.       

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Algum dia....

Meus passos serão as únicas coisas que restarão na areia! 

Coisas acontecem que nos levam a querer buscar o mar e desaparecer na imensidão. Os rastos serão levados pelas águas e sequer lembranças ficarão. Um dia... Ah! Um dia...

domingo, 16 de outubro de 2011

Há dias que...

Nem sempre temos vontade ou inspiração para escrever. Passo por momentos de silêncio. Há dias que não sei o que falar ou pensar. Nesses, não sou bom anfitrião, companhia ou alguém para contar histórias. Creio que não sei nem receber as pessoas e, sou apaixonado por pessoas, por estar com pessoas que me fazem feliz e se sentem felizes por estar comigo. Mas, sou como o tempo: Se chove, fico nublado e introspecto, com o sol me sinto iluminado. São estações e como elas, passam e voltam num ciclo de vida e morte, até que não veja mais a primavera... mas ficarei feliz em ver as outras primas. 

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Depressão

Depressão é um sentimento que nos leva para o mais fundo de nós mesmo. É muito ruim de se sentir isto; temos horas de intensa alegria sem nenhuma causa aparente e de tristeza profunda também sem motivos.
De pressão; pode ser uma panela, um instrumento qualquer que trabalhe sobre pressão hidráulica, a ar ou outro meio que o valha.
Depressão é um acidente geográfico ou um obstáculo numa via, mas que tem a função de dar passagem a água da chuva.
Dê pressão; é um imperativo. Ordena que se faça alguma coisa com força, pressionando o que se deseja para realizar um trabalho.
Afinal, o que é este sentimento estranho que as vezes me acomete e me deixa sem nenhuma inspiração.
Há momentos que me leva a voar em pensamentos, n'outros povoam meu pensar com sentimentos de morte.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

É assim que me sinto hoje! Livre, leve e solto como um Urubu rei.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Peso!

As vezes sinto um peso nos ombros e não consigo alçar voo.
Desejo o céu, a amplidão, alcançar as nuvens.
Como Ícaro, voar...voar...   

domingo, 25 de setembro de 2011

Levando chuva ao litoral.


Parece brincadeira, mas toda vez que desço para o litoral, a chuva chega junto, mesmo que não tenhamos marcado encontro. Não foi diferente desta vez. Mal havíamos marcado a viagem e o sol se foi horas antes de sairmos. E ainda por cima, para complicar, não conseguimos sair no horário marcado. Viajamos a noite e com uma chuva fina. Fomos para Caraguatatuba, ou simplesmente Caraguá. Até chegarmos a serra, a coisa fluiu muito bem, mas ao começarmos a descer, uma espessa neblina tomou conta da rodovia e não se via mais que uns dois metros a frente.Chegamos por volta de meia noite e fomos fazer a única coisa possível; dormir. N'outro dia, acordamos pelas onze e estava tão frio que o melhor era ir para o sofá e ver "televisão". Era quinta feira. Pela tarde, mesmo com a garoa, fomos andar pela praia que, naturalmente estava vazia. Escureceu rápido e voltamos para casa. De maneira nenhuma estávamos tristes com o tempo. O que conta em um passeio é o caminho entre o sair e o chegar ao lugar desejado, o resto é complemento. E a viagem foi ótima.
Sexta feira amanheceu ensolarada. Fomos brindados com a luz entrando pelo quarto e as andorinhas fazendo revoada. Tomamos café e nos dirigimos para a praia que fica em frente a casa. Mar calmo, algumas pessoas se aventuram a uma caminhada a beira mar. Ela, toda animada, veste seu maio e canga de oncinha, eu com uma sunga azul, shorts e camiseta. De repente uma nuvem surgiu no horizonte e vagarosamente se estendeu pelo céu escondendo o sol. Enquanto ela nadava feito um golfinho encalhado, eu sentado na areia fazia esculturas.
O sol se foi e em seu lugar chegou uma brisa fria que nos levou a fazer o melhor numa situação destas: Comer peixe, tomar cerveja, ela, e refrigerante, eu. Depois, arrumar as malas e subir a serra, afinal, apenas quem pode curte a praia, mesmo com chuva, na quinta e sexta feiras. Pobres, como nós, trabalham sábado e domingo.   

terça-feira, 6 de setembro de 2011

domingo, 4 de setembro de 2011

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Café em preto e branco

Aceita um cafezinho?

Cem Homens

http://cemhomenssemnocao.tumblr.com/post/9632722756/eis-a-entrevista
(copie e cole para ouvir a entrevista)


A Globo continua provando que além de sem noção, é a mesma de sempre: Sem nenhuma ética. Para entender, veja o blog da Letícia;
 http://cemhomens 

domingo, 28 de agosto de 2011

sábado, 27 de agosto de 2011

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Amigos...

Dizem que Ets não existem. Isto é posto porque eles, ets, não respondem as mensagens endereçadas aos mesmos. Há quem diga já te-los visto e até conversado com alguns. As autoridades negam, mas não liberam relatos de aviadores e outros ligados ao estado, para análise da opinião pública e de interessados em saber a verdade sobre a existência ou não desses seres.
Tenho alguns 'amigos Ets' e eu mesmo já me fiz assim algumas vezes. Assim como os ets, eles não respondem as mensagens recebidas, seja e-mail,celular, SMS, face, orkut ou coisa que o valha. Não, não estou chorando que "ninguém me Tucuta" no facebook. E também não é uma reclamação. Apenas acho que assim como os Ets, que não dão sinal, apesar das inúmeras tentativas, começo a acreditar que eles, os amigos, também não "ecxistam" como diria Pe. Quevedo. Porém devo imaginar que eles tenham outras coisas a fazer ou não entenderam a mensagem enviada.
Para entender e saber se há verossidade nos fatos; 'ecxiste' ou não, desde os anos 70 que me interesso pelo assunto e de vez em quando busco informações. Cheguei a participar de um grupo que fazia estudos sobre esses mistérios. Li muitos livros sobre o tema e embora não tenha ajudado o "Von Daniken" a ficar rico, (não comprei), li o livro "Eram os deuses astronautas?".
Naquela época não tínhamos internet, nem celular ou redes sociais que aumenta o círculo de amigos mas exclui o contato pessoal. Tínhamos que escrever cartas de próprio punho e esperar 15 dias ou mais para receber uma resposta. Telefonar era difícil pois só havia telefone fixo e obter uma linha era caro e demorado. Mas acreditávamos na existência de Ets e amigos, alias, víamos os amigos todos os dias, até brincávamos com eles. Quanto aos Ets, sempre conhecíamos alguém que jurava que tinha um amigo que conhecia uma pessoa cujo amigo já vira um ET e até fez "contato de 3º grau" com ele. Acho que por isso que tantos filmes com esse tema fizeram sucesso naqueles anos; Cocoon, E.T., Contatos imediatos, e os seriados que nos prendia diante da T.V. Nem Zé do Caixão nos envolvia tanto e, olhe que quem viveu sabe do que falo.
Com a chegada da tecnologia, meus amigos foram se mudando para o Cyber espaço e já não consigo manter contatos do 3º grau com eles. De vez em quando também me perco por este espaço sem fim, indo onde nenhum homem jamais esteve. Me sinto "Perdido no Espaço".
O que será mais fácil: Encontrar ETs numa missão da NASA ou um amigo nesse mundo virtual que responda as mensagens enviadas a ele? E quem nunca foi um amigo E.T.?    

domingo, 21 de agosto de 2011

Talvez...quem sabe!

Betty Davis eyes!

                                            Por que só eu vejo...?
                                            ETs,          nas manchas em minhas paredes...

sábado, 20 de agosto de 2011

BRINCANDO COM A VIDA!


Relações Pessoais!

É sempre muito difícil conciliar os sentimentos que afloram quando nos relacionamos com outras pessoas.
São vidas vividas de maneiras adversas em todos os aspectos. São famílias, amigos, lugares, cheiros, costumes e tantas outras coisas diferentes que formam o caráter, a índole de cada um. E nesse universo de coisas e pessoas diferentes, quase sempre queremos que o outro se anule e se adapte ao que nos parece ideal num relacionamento. Há também uma grande expectativa sobre os benefícios que teremos nessa relação, mas quase sempre nos frustramos com os resultados.
A grande maioria deseja para si um relacionamento com exclusividade, com posse do corpo e alma de seu objeto de desejo. Nos esquecemos que o "outro" também tem desejos e expectativas muitas vezes conflitantes com o que estamos dispostos a ceder, que relacionamento é sempre troca, um negócio de comum acordo, onde ambos deveriam ganhar. 
Infelizmente não é assim. Há na maioria dos casos, a anulação de um para a satisfação do outro. E, nessa relação sadomasoquista, ninguém ganha. 
Também há confusões geradas por essas expectativas. Muitas vezes esperamos que algo que nos parece visível aconteça e nos decepcionamos ao descobrir que nada do que esperávamos esta nos planos do outro. Nós queremos o que ele não quer. Assim nasce uma grande frustração em nosso íntimo que de repente se transforma num "ódio mortal" dentro de nós. 
Parece que nos dias atuais, as pessoas não tem capacidade de aceitar negativas, que os outros tem objetivos diferentes, metas e sonhos onde uns não fazem parte dos planos dos outros.

domingo, 7 de agosto de 2011

Deus perdoa... eu não sou Deus!





Muitas vezes queremos que as pessoas do nosso entorno façam muito mais do que elas realmente querem e nos sentimos como se elas tivessem a obrigação de nos agradar. Enquanto somos jovens, vivemos intensamente e não nos lembramos que um dia envelheceremos e as coisas não serão como sempre quisemos que fossem. Por um longo período de nossa vida reinamos absolutos e não aprendemos a lidar com as negativas que a vida nos impõe. Parece nos que, nunca fomos crianças e jamais envelheceremos, assim, não respeitamos nem um nem o outro. É uma fase onde nos esquecemos do passado e não nos preocupamos com o futuro. Vivemos na Terra do Nunca como eternos "Peter Pan". Entretanto, o tempo não nos reconhece como únicos e também para nós ele passa implacável e nos envelhece. Sempre acreditei que a vida nos dá tudo que pedimos e depois não adianta reclamar do que recebemos. Ela nos dá até vida longa, mais de cem anos, se quisermos, mas não pode nos dar a eternidade, isto apenas a Morte tem o poder de nos agraciar. Durante a juventude, muitos foram magoados, agredidos, pisados. Enquanto a vida era generosa, só via espelhos em minha frente e meu reflexo era única coisa que me interessava ver. O tempo passou, e hoje vejo que desperdicei tudo, nada esta guardado para as horas de solidão. Não guardei amigos, não poupei dinheiro do muito que ganhei, pelo contrario gastei o com farras, mulheres, bebedeiras e tudo o mais que queria. Não guardei amor dos familiares, pois nunca os amei como deveria... Mas a vida foi extremamente generosa comigo deu me até o quartinho que pedi para meus últimos dias de vida. Magoas? Não, nunca. Pedir perdão? A quem e por que? Somente DEUS perdoa e, sinceramente, eu não sou Deus.

Você sabe...

Se...

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Preparado...listo...ready?

Sempre disse que a vida é como uma festa. Durante nossa estada nela, somos convidados a participar de muitas coisas que podemos aceitar ou não, temos a escolha, o livre arbítrio. Também acredito que tudo, absolutamente tudo que pedimos, nos é servido. Durante a festa, nossos pedidos nunca são recusados, mas quando não aceitamos algo que nos é oferecido, pode ser que nunca mais durante a festa nos será oferecido novamente. Outras vezes pedimos coisas sem pensar e nos arrependemos quando nos é servido. A vida tem sido boa comigo. Nada tenho a reclamar da festa até aqui e, se fosse convidado a participar novamente, faria as mesmas coisas com a mesma intensidade. Não há remorsos, nem arrependimentos. Posso dizer que sou um cara feliz. Tenho minhas crenças, sem nunca ter me prendido a religiões, seitas ou qualquer coisa que o valha e se diz representante dos deuses na terra. Apenas não tenho pudor, nem preconceito contra qualquer delas, mas isto não é o assunto daqui. É que nesses dias tenho sentido um sopro de Vida em meu ouvido e sei que ela tem algo para mim. Ouvi seu sussurro e sinceramente senti dúvida sobre se estou preparado para o que ela tem para me dar. As vezes a vida nos convida a abandonar tudo que ela nos deu em troca de outras coisas que não sabemos o que é nem como virá. E isto dá uma certa insegurança, um medo injustificado, um frio na barriga. Não é como a Morte que nos chama, não convida. Com a Morte não temos escolha. Ela é implacável e simplesmente nos ordena que a sigamos, queira ou não. Todos um dia a seguirão. Entretanto quem sopra em meus ouvidos, hoje é a vida. Sua voz entrou em mim e deixou me arrepiado. O que fazer? Como fazer? O que será que ela quer de mim. Sempre acreditei que estaria pronto para aceitar seu convite, afinal ela foi tão generosa comigo, ensinou me tanto, nunca negou um pedido meu, por mais absurdo que possa ter sido. Mas, como dizia "Toquinho, em Aquarela", a Vida nos convida a rir ou chorar. Agora é só esperar e pagar o preço.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Da violência de todos os dias.

Estou cansado de ouvir sobre a violência a que estamos sujeitos todos os dias. São assaltos, roubos, latrocínios, estupros, agressões e uma infindável série de atos que enchem os telejornais em todos os horários. Mas, até onde somos apenas vítimas inocentes? Tenho visto pessoas ditas do 'bem' cometendo delitos na calada da noite e no anonimato. Certo dia estava parado em frente ao meu portão e vi quando um vizinho simplesmente passou perto do caminhão do outro vizinho e quebrou o rodoar, uma peça importante e cara para o caminhoneiro. Outro já foi até levado para a delegacia por comprar coisas de viciados que o procuram na certeza de encontrar ali alguém que simplesmente esta pensando em levar alguma vantagem. E, enquanto fazia um trabalho presenciei um outro vizinho comprando um celular de um rapaz que nunca vi antes por aqui. Depois discutia com alguém em sua casa que havia feito um bom negócio. As vezes me pergunto o que deveria fazer nestes casos?
Se denunciasse cada coisa errada que presenciei, já teriam me matado e não sou lá tão santo assim. Também tenho minhas mazelas. Então, volto a pergunta: Até onde somos vítimas inocentes em meio a esta violência?

domingo, 17 de julho de 2011

Only today!

I give my heart for you

terça-feira, 12 de julho de 2011

Enquanto descança,

                                            carrega pedras!

sábado, 25 de junho de 2011

DEVANEIOS SOBRE A SOLIDÃO!

A solidão que sinto hoje, é diferente daquela que sentia tempos atrás. Esta é mais doída, cala fundo na alma. Hoje não é a presença de pessoas, sexo ou um abraço que aliviarão a dor e esta saudade de não sei o que. Antigamente, me sentia solitário, mas não só. Era uma solidão por vezes na multidão, outras  a dois depois do sexo, mesmo estando abraçado e sentindo o calor de um corpo suado. Com o passar do tempo, os amigos escassearam, envelheceram, tornaram-se avós, bisavós ou morreram, muitos ainda vivos. Hoje sinto uma solidão de sonhos, solidão de desejos. Parece que o mundo ficou maior e eu encolhi. Olho para a imensidão e vejo vazio onde antes havia conquistas. As lutas do passado quedaram inglórias, no futuro não há porque lutar. Não, não me sinto derrotado,  vencido, só a morte me vencerá. Sinto que cumpri minha missão,  sinto orgulho do que fiz. Não há arrependimentos, nem remorsos no passado. Há muito libertei meus esqueletos e queimei o armário. A solidão que sinto hoje é diferente. Talvez a liberdade e nenhuma amarra, sentimental ou material, tenha me pego de surpresa, não assustado, pois nunca temi a liberdade, suas consequencias e responsabilidades que vem junto com ela. Quem sabe esta vastidão que se abre  a minha frente me cause esta solidão por estar diante dela. Olho para os lados e vejo todos, absolutamente todos a minha volta presos a alguma coisa, a alguém, mesmo que tenha morrido ou tomado outros rumos. Hoje me olho no espelho e me vejo sem manchas, sem pecados, sem pudores, com os olhos límpidos e iluminados. Sinto que sou capaz de despertar desejos, de desejar, de amar tão profundamente quanto sempre amei. Sou capaz de entregar-me sem esperar recompensas. Para mim, este sentimento é uma via expressa de sentido único, mas infelizmente poucos trafegam por ela. A solidão que sinto hoje, quem sabe seja o despojamento de apegos, quem sabe a consciência que tudo e nada me pertença, quem sabe seja apenas a vida soprando em meus ouvidos... liberdade, liberdade... siga seus passos, liberdade... seja feliz!

sábado, 18 de junho de 2011

Textículos...

Não usar roupas novas sem antes lavar e passar. Jamais usar roupas retiradas do guarda roupas, principalmente as de baixo, sem antes passar, mesmo que tenha sido passadas antes de guarda-las. Essa foi sempre minha recomendação. Mas, nem sempre seguimos os conselhos que damos e, pagamos caro por isso. Há anos não uso cuecas.
Elas incomodam e machucam a vigília. Pior ainda quanto tentamos dormir com elas. Ao nos movermos na cama, elas apertam os "ovos" quase fazendo omelete e 'tucham' entre as bandas como um fio dental, numa tentativa de separa-las, provocando muitas vezes ferimentos no rego. Mesmo as tipo boxer causam desconforto. Enfim, roupas de baixo causam incomodos. Porém, quando se aproxima o inverno, o frio me obriga a usa-las para manter o ninho aquecido. Assim, num desses dias de temperaturas mais baixas, apanhei uma peça limpa na gaveta, pois o cheiro da outra não estava muito agradável. Nós homens, temos o mal hábito de usar a mesma cuecas e meias mais de uma vez antes de coloca-las para lavar. E, esquecendo-me de minha própria regra, por pura preguiça, vesti uma cuecas sem passar. Fiquei com ela o dia todo e quase no final da tarde, senti uma leve cocheira na região de baixo. Após o banho, um forte comichão tomou conta do ninho. Enfiei a mão e quanto mais coçava, mais tinha vontade de fazê-lo. Recorri a auto medicação e apliquei uma pomada anti-micótica. Durante algum tempo, sapateei, sambei e balancei o cacho com duas uvas itália.

 A coceira amenizou e consegui dormir protegendo a ninhada de qualquer mão ou pernas que tentassem toca-la. No outro dia, senti um volume maior que o normal e parecia que o ninho tinha sido invadido por um exército de formigas lavapés
A coceira era quase insuportável. Coloquei a mão e o ninho de "tico-tico" a que estava acostumado, parecia que tinha sido trocado por um de galinha. Levantei desesperado e fui ao banheiro, lavei com água gelada por uns 10 minutos, sequei bem e em desespero segurei a vontade de arrancar tudo com as unhas. Eram quase 6 horas da manhã. Então passou-me a ideia de usar uma pomada veterinária que uso para curar as feridas de meu gato. "Indicações: anti-inflamatória, anti-alérgica, anti-micótica". Besuntei toda a região e fiquei andando de um lado para outro, com as pernas abertas para ventilar o ambiente. Estava só com uma camisa e uma blusa. Parecia uma pessoa que nunca havia montado em um cavalo e tinha passado a noite cavalgando em pelo. As horas passaram, a mulher foi trabalhar e eu nada conseguia fazer. A tarde, depois do banho, repeti a operação de aplicação de pomada do gatinho. Quando a mulher chegou, mostrei para ela, pedindo que olhasse se havia algum bichinho ali; um carrapato, micuim, etc. Quando ela viu o pacote assustou-se.
__ Que que é isso? Parece um coco seco!
Ela examinou incrédula. __ O que aconteceu?

__ Acho que algum bichinho me picou.
__ Você tem que ir ao médico.
Sentindo a necessidade de procurar um profissional, com um coco da Bahia pendurado entre as pernas, deixei-me levar mais uma vez pela preguiça e nenhuma vontade de ir a um hospital durante a noite. É terrível, saímos mais doentes do que entramos e a espera é um martírio. Só em ultimo caso vou ao posto saúde.
__ Amanhã, se não melhorar, eu vou.
Não foi uma noite fácil. Dormi com as pernas abertas e mal podia me mover na cama. Amanheceu. Cinco e meia. Fui ao banheiro e lavei novamente com água gelada. Parece que a temperatura a quase zero, despertava os "invasores" e provocava insuportável coceira. Peguei um outro remédio, também do gatinho, em 'spray' e jateei abundantemente o coco seco. Comecei novamente o ritual da dança para refrigeração. Após algum tempo, alivio. Voltei para a cama e mal havia me deitado a mulher me chama.
__ Nada de dormir. Você vai ao médico.
Relutei um pouco e sai da cama. Fui ao postinho que fica bem perto de casa e após alguns minutos na fila, cheguei ao guiche.
__Eu preciso de uma consulta. É que um bichinho me picou em um lugar desagradável e esta inchado.
__ Não temos mais consultas do dia, só as agendadas. Você tem que ir ao Pronto Atendimento.
__E onde tem um?
__ No centro!
E entregou-me um papel com vários endereços, três para ser exato. Mas, todos eles um tanto longe para mim. Já estive em um deles e não gostei do que vi. Para cada pessoa que olhava e via seu desespero, me sentia culpado por estar ali e tomar o tempo dos médicos que poderiam ajudar outros em piores condições. Voltei para casa meio desiludido e no caminho me lembrei de uma pomada específica para alergias a picadas de insetos. Fui a farmácia e recorri novamente a auto-medicação. Então, antes de aplicar o produto, com uma tesourinha, depenei o "coco". De nada adiantaria passar remédio nos pelos. Não economizei na dose. Poucos minutos depois o alívio. Percebi no correr do dia , que o ovo de peru de antes, agora já tinha o tamanho de um ovo de galinha extra grande, começava a desinchar.
Há nessa quase tragédia algumas lições a tirar:
1º- Nunca, jamais use roupas novas sem antes lavar e passar.
2º- Nunca, jamais use roupas diretamente do armário sem passa-las, mesmo que tenha sido passadas antes de guarda-las.
3º- Nunca, jamais faça experiência com remédios em si ou nos outros.
4º- Procure sempre um médico. Ele sabe o que receitar e a cura é mais rápida e menos dolorido que passar algumas horas numa fila de hospital.
Creio que desta vez dei sorte e embora ainda não possa ver  o cachinho com duas uvas, sinto que o avestruz deixou o ninho.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Falta de inspiração?

Há vários dias não consigo passar para o papel o que vai no pensamento. Será falta de inspiração? Acredito que não. Assuntos há aos montes e a poesia não acaba, adormece as vezes. Estou procurando uma razão para o travamento. Embora as ideias fluam com facilidade, parece que ficou um pouco difícil transpor para o papel. Sobre o que escrever? Amor, sexo,vida, violência, morte... o mundo. Parece que tudo perdeu o sentido, mas não é verdade. É, embora haja sempre dia e noite, também temos eclipses e assim como eles, espero que seja passageiro.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Caixas eletronicos.

Tem aumentado muito o numero de roubos a caixas eletronicos e no meio do falatório que se segue a ação do bandido, pouca tem sido as ações dos "órgãos competentes" para solucionar tais atos. Há sempre sugestões de se tirar o equipamento dos estabelecimentos comerciais em detrimento ao conforto que eles trazem aos usuários. Pede se que as polícias sejam mais atuantes, mas vemos que o envolvimento de policiais nesses crimes tem crescido e quem deveria dar segurança passa a ser visto com desconfiança.  Porém, para não cair no mesmismo de sempre e apenas argumentar, pensei em algumas providências simples, mas que amenizaria a questão. Com pouco investimento e utilizando se de materiais disponíveis no mercado é possível senão acabar, com certeza inibir a ação: Instalar no local onde estão os caixas um sensor de impacto que aciona um alarme sonoro alertando que esta ocorrendo um assalto. Junto disto, também instalar um sensor de incêndio que dispara um alarme também sonoro e aspergi agua no ambiente em abundância impedindo que qualquer coisa seja acesa ali, fósforo, isqueiro, etc. É simples e não custa muito.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Coisas difíceis de entender.

Todos os dias, quando vemos nos noticiários pessoas chorando por seu entes assassinados, dizem sem acreditar ou esperar que algo será feito: "Eu quero justiça". Ultimamente a nossa justiça além de CEGA é SURDA e em muitos casos puni mais a vítima que o agressor.
Até Jesus te acha um saco!

E disse Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que se tudo que atribuem a mim, fosse verdadeiro, teria que viver por dois mil anos. Nem tudo que dizem, foi dito por mim!

terça-feira, 17 de maio de 2011

Manchas... ainda.

Sinto um bloqueio que parece difícil de ultrapassar. Há tanto para se dizer e não consigo soltar as palavras.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Manchas em meu banheiro!

Faz alguns anos, pintei o piso de meu banheiro de amarelo. " Que merda é esta? ", foi o que ouvi quando os habitante da casa chegaram no final da tarde. Já estava pintado e não havia outro jeito a não ser me xingarem e eu ignorar, apesar da raiva. O tempo passou e a natureza criou formas maravilhosas como presentes. Só ela para ter paciência e criar tão belas formas artísticas. Chego as vezes a inveja-la.
Parece incrível, mas é exatamente como esta aí!
E há outras mais espalhadas pelo piso e paredes.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Caça & Caçador!




Muitas vezes investimos em uma caçada e ficamos por um tempo quase infinito a espera de que consigamos algo. São as necessidades que precisam ser supridas. Então caçamos. Mas, e sempre há um 'mas', o tempo passa e descobrimos que "nesse mato não tem coelho". Engraçado que outros caçadores no mesmo lugar conseguem com certa facilidade aquilo que procuramos e dedicamos tempo e atenção com resultados pífios.
É assim também quando vamos pescar. Ficamos por horas ali estacados que nem idiotas e nada acontece. Então do nada surge um outro pescador, com uma vara 'maior', outra isca quem sabe e de repente... lá esta o peixe fisgado. Assim como para o caçador que chega furtivo e leva a caça que queríamos, olhamos para o pescador e nos perguntamos em silencio. "__ O que estou fazendo de errado?". Mas continuamos a acreditar que as coisas podem melhorar e vamos para nosso roçado semear na esperança de que a colheita seja farta. Plantamos um ano... dois... três e nada acontece. Será a terra estéril? Ou a semente que jogamos para fecundar o solo não vingou? Por anos esperamos, crentes que nesse inverno a chuva virá e a terra húmida fará brotar a semente. Passam dias, meses, e nada acontece. Engraçado, a roça do vizinho parece tão mais verde, florida. Olhando para a velha estrada, vemos que o mato esta tomando o espaço e o que a princípio era largo e que se podia ver o horizonte está estreitando e mal dá para passar em dias de sol. Quando vem a chuva ficamos por muito tempo recolhidos. E me diziam quando cheguei por aqui: " Para que procurar novos caminhos, quando é fácil consertar a velha estrada." Os anos passaram e o cansaço me diz que as forças já não são as mesmas e o trabalho ficou mais pesado. Já não tenho a mesma paciência de antes, nem a disposição de investir na manutenção do caminho. Também os anos me impedem de buscar outras trilhas. Isto exige disposição, dedicação, entrega... não tenho mais o mesmo vigor. Hoje minhas necessidades são outras. Poderia mudar o campo de caça, trocar a barranca do rio, buscar outras terras para meu roçado, construir uma nova ponte noutro lugar. Agora, ancorei o meu barco, encostei a enchada, e o cano da espingarda esta enferrujado. Também não necessito tanto disto tudo. Tenho tempo, não sei quanto, mas não vou perde-lo tentando encontrar uma caça que se esconde de mim ou o peixe que olha para meu anzol e quem sabe, morde a isca do pescador ao lado. Se chover, colherei o que nascer. Minha ceara terá nova forma, outro cuidado, sem pressa, sem esperas. E quem sabe, um dia descanse feliz, deixando apenas recordações e a certeza do dever cumprido.

sábado, 16 de abril de 2011

História de um estupro


No início dos anos noventa, ainda não tínhamos a lei  "Maria da Penha". A história a seguir, retrata um estupro que foi publicado numa revista de estórias em quadrinhos eróticos. Bom, era o que dizia ser a revista. Há alguns meses estou para postar, mas quis colorir primeiro, para realçar o horror que se passa. Tenho visto muita discussão sobre violência contra mulheres e sinceramente, na minha opinião, enquanto esses casos não começarem a ter o final dado a história, teremos muito casos de violência a ser relatados.