Omar Talih


localizar

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

POR QUE MORAR EM JUNDIAÍ ?



Quando vamos nos mudar para algum lugar, país, estado, cidade ou bairro, dificilmente nos perguntamos: Por que morar ali?
Raramente procuramos conhecer o bairro ou a cidade onde pretendemos nos estabelecer. Geralmente visitamos um empreendimento e após a apresentação de praxe, verificamos se cabe no orçamento; entrada, prestações, condomínio, etc e decidimos pela compra.
Quase sempre, ao termino do processo o corretor olha-nos nos olhos e diz: "Parabéns, o senhor fez um excelente negócio."
Na verdade, ele esta preocupado apenas com a comissão que receberá.
Com o passar do tempo, descobrimos que não foi um negócio tão excelente assim. E o pós venda então? Deus nos acuda. Sem contar que se precisar de um financiamento bancário, a tormenta será maior ainda. Após apresentar documentos pessoais de comprador e vendedor, do imóvel, certidões,etc, terá que esperar no mínimo quatro meses até liberação.
Pensando nisto, resolvi analisar a questão e responder a pergunta: Por que morar em Jundiaí?
Comecemos pela localização entre dois grandes polos; São Paulo e Campinas, a 40 minutos de qualquer delas, cortada por duas grandes rodovias, a Anhanguera e a Bandeirantes no sentido norte/ sul, a Dom Gabriel a oeste sentido Itu e Sorocaba e a Constâncio Cintra a leste no sentido Itatiba e cidades das águas, facilitando a acesso a outras importantes rodovias como Dom Pedro e Fernão Dias, além de outras secundárias. Outro atrativo para a cidade é a Serra do Japi, um complexo de mata atlântica, tombada em 1983. A maior parte da área preservada fica em Jundiaí e a prefeitura municipal mantém um grupamento da Guarda Civil Municipal, especializada na preservação, combate a crimes ambientais, com uma base no bairro Eloy Chaves com veículos próprios para o patrulhamento de toda extensão da serra.
Mas para se morar em uma cidade não bastam apenas essas facilidades de locomoção e proximidade de uma grande área de mata preservada. Assim, falarei em outras oportunidades sobres os bairros, condomínios, como chegar e sair, as ruas e avenidas, pontos turísticos, segurança, saúde e tudo que possa ajudar a decidir morar ou não em Jundiaí.
Sou João Albino, corretor de imóveis, técnico em turismo e técnico em edificações.

























terça-feira, 9 de julho de 2013

sábado, 22 de junho de 2013

Uma juventude que nunca dormiu, sai as ruas.

No início dos anos 80 quando ao longe se via o fim da ditadura militar, houve levantes populares; dos metalúrgicos, estudantes e intelectualidade da época. Havia, como há hoje, pessoas a serviço do poder. Os "infiltrados" no movimento tinham a missão de desvirtuar as reivindicações, provocar brigas, baderna e destruir bens públicos e privados. Naquela época, os jornais e TVs mostravam "os vândalos, terroristas e comunistas" que depredavam e atiravam coisas na 'ordeira polícia militar' que apenas reagia a "injusta agressão", prendendo, espancando e mutilando quem estivesse ao alcance dos cassetetes, cavalos e cães. Muitos foram presos, torturados e assassinados nos porões da repressão.
Me lembro de algumas figuras que se destacaram, não por lutarem com o povo pela democratização do país, mas por se dizerem líderes do movimento e levar as glórias de uma luta que não participaram. Muitos se beneficiaram com o regime autoritário e ajudaram a garantir que os torturadores e assassinos não seriam punidos. Foram aos poucos tecendo a "Anistia" que tinha como objetivo evitar que os ditadores e os que  ajudaram a manter o regime e se beneficiaram dele, fossem levados a julgamento e condenados pelos crimes cometidos. Como resultado, vemos hoje, a comissão da verdade que pode fazer absolutamente nada.
Durante a greve dos metalúrgicos de São Bernardo, havia um sindicalista que era contra a greve e subiu ao palanque para dizer que aceitava o que o patronado oferecia, mas os milhares de trabalhadores ali reunidos gritavam "Greve, greve, greve" e arrastado pela multidão, nasceu um simbolo das lutas populares pela democratização do Brasil. O líder sindical, pelego, foi levado, contra sua vontade a liderar o movimento que apesar da repressão, ficou 40 dias em greve. A partir dai, nasceu o PT e a CUT. Naturalmente, houve contra-ataque dos governantes e financiados por empresários, foi fundada a Força Sindical, pelo senhor Antonio Medeiros, com a missão de ser um contra ponto as manifestações e aceitar o que propunha o patronado. Também financiaram a tomada da UNE, UBES e outras entidades estudantis tão importantes nas lutas populares, transformando-as em meras academias à serviço de interesses privados. Se perguntarmos onde estão eles nos movimentos atuais, não teremos respostas. Mas acredito que o maior erro cometido pelos políticos em geral, independente de partidos, foi tirarem a válvula de escape que representavam as organizações estudantis e de trabalhadores. 
Sabemos também que ao chegar ao poder, o PT expulsou aqueles que ajudaram a remar e levar o barco até onde deveria, permitindo que "ratazanas" que viveram escondidas durante os anos mais duros, tomassem o leme e nos levassem onde nos encontramos hoje; sucateamento dos serviços públicos, saúde, educação, segurança, transportes, aviação tanto civil quanto militar, portos, etc, abrindo espaço para a corrupção, roubalheira e desmandos.
A juventude que foi deixada de lado, mostrou que nunca esteve dormindo e que como demonstrou, sabe exatamente o que quer. E, felizmente não permitirá que velhas raposas cheguem para a foto da obra acabada, como sempre fizeram.
Na minha opinião, é chegado o momento dessa gente que saiu as ruas, enfrentou a truculência de uma polícia despreparada para os tempos atuais, tomar o que é seu por direito: Um país melhor para todos, onde os corruptos são punidos e políticos sejam de fato um servidor, não um profissional da roubalheira, descaso e perpetuação no poder. 

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Linha do tempo















Este é meu bau do tempo. Dentro dele coloquei documentos meus, fotos do tempo de exército, uma garrucha que ganhei em 1975, algumas munições que trouxe do quartel como lembrança, são de calibres que usávamos na época, duas esculturas, moedas atuais e dinheiro que foi trocado pelo real, jornais de São Paulo e de Jundiaí, duas cartas, desenhos de personagens meus de quadrinho ( O sub-Zé) e algumas outras coisas. Depois de fechado, lacrado com silicone, enterrei em um lugar que deverá ser encontrado daqui muitos anos, não importa quanto. Por que fiz isto? Na verdade não sei. Apenas quero deixar para alguém achar e tentar desvendar o que se passava nessa época. Onde enterrei? Acho que nem eu sei mais e sinceramente, em relação a isso, perdi a memória quando terminei. Posso dizer que dá uma sensação estranha a medida que as horas passam. É quase o mesmo sentimento que tive ao ver muitas pessoas sendo enterradas. A diferença é que isto foi feito para ser descoberto num futuro distante. É mais ou menos como faziam os antigos Egípcios ou outros povos antigos.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Uma história de vícios

Soube de fonte fidedigna que, o senhor Felice Anni, presidente da Brazil Humane Rights and Minority, uma empresa multinacional atuante em diversos países, tinha o costume quando garoto na escola, de chupar o pirulito dos amiguinhos. Contou-me esta fonte, que ele não podia saber que alguém tinha um pirulito "Zorro" que dava um jeito de chupa-lo.
 Disse-me a fonte, que um certo dia, o garoto Felice, hoje presidente da referida empresa, foi chupar o pirulito de um amiguinho pretinho, que tinha a alcunha de "Q-suco"
 e, este não tinha um pirulito igual ao dos outros colegas de escola, não, o dele era maior, de caramelo, recheado com leite condensado, não aqueles de "toffe" que acredito nem são mais fabricados e, em sua ânsia por ver o doce em sua boca, o fez com tanto vigor que o recheio de leite condensado saiu em jato e quase o sufocou. 
A história, que não sei se é verdadeira ou não, fez nascer no garoto Felice uma aversão por pessoas negras. Como as maldosas crianças do colégio começaram a "bullinarem" com ele, também desenvolveu um certo rancor aos homossexuais, pois, como dizia, ele não era um.
Disse-me essa fonte fidedigna, que hoje, ele, Felice Anni, jura de pés juntos que não é homofóbico nem racista, assim como nunca chupou o pirulito de ninguém, que isto é puro "bulling" com ele.


terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Renuncia, sensatez...

Para mim a notícia da renuncia do Papa Bento XVI, não diz nada, uma vez que não é minha religião, nem sei se tenho uma, acredito que não. Mas, fiquei satisfeito com a sensatez dele ao reconhecer que já não tem forças físicas e nem psicológicas de terminar um mandato que lhe é vitalício. Reconhece que em sua finitude não pode terminar uma missão que lhe exige mais do que suporta e por isso RENUNCIOU.
A única coisa que lamento neste momento é saber que lucidez, responsabilidade e sensatez não são contagiantes e não servem como exemplo a outros que deveriam se retirar da vida pública e esperar com a consciência tranquila o dia em que partiriam definitivamente da vida para quem sabe entrar para a história.
                   __ Apoio a decisão do Papa, mas não sou sensato como ele, não renuncio!

Vemos alguns políticos que deveriam deixar deixar que a renovação florescesse em seus países e tomar consciência de que seu tempo já passou, que as ideias se renovam e que a luta da juventude não precisa de tutela. Mas sensatez é produto de luxo e ele não se dão a chance de fazer algo realmente grandioso como reconhecer que já fizeram sua parte.
__ O Papa pode se dar ao luxo de ser sensato enquanto tem lucidez, mas nós não. E não vamos!

Houve uma época, houve uma luta, houveram motivos. Eles fizeram o certo no tempo certo, compete agora a nova geração descobrir sem paternalismo, o que realmente é melhor para ela. É urgente deixar que o ar se renove e que as mudanças venham e arrastem os que se agarram em ideias e ideais ultrapassados, para os confins da história e os mantenham lá pela eternidade ou até que caiam no esquecimento.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Tragédias de todos nós.



Há algum tempo houveram vários incêndios em favelas da capital paulista deixando desabrigadas centenas de famílias. O governo federal mal tomou conhecimento, o do estado prometeu e nada fez, afinal eram apenas pessoas pobres, excluídas ocupando um espaço muito valorizado e num clara limpeza sócio-econômica, aos poucos medidas para evitar nova ocupação foram tomadas e a posse da área garantida aos proprietários, não importando a função social prevista na constituição, e como no caso do Pinheirinho, não importando sequer a dívida de milhões do tal dono para com a união, logo, também com o povo que ocupava a área e queria pagar por ela. 
No Rio, temos visto desastres acontecerem sempre do mesmo jeito e na mesma proporção trágica. Milhares morrem, o governo federal envia recursos, as autoridades locais recebem e não se sabe como e porque, nada é feito até a próxima tragédia. Passam os anos e os responsáveis por receber e distribuir as doações enviadas para as vítimas, se apoderam e as vendem descaradamente ou simplesmente as abandonam para apodrecerem em algum galpão pertencente a prefeitura.
No caso dos incêndios em casas de shows, é notório que nada se aprende com os erros vividos em outros lugares. Mais chocante é ver a idiotice daqueles que sem nenhum conhecimento, se atrevem a brincar com fogos de artifício em lugares fechados e com poucas ou nenhuma saída para se usar em caso de acidentes.
Quando ocorre uma tragédia nesta proporção, vemos "famosos" do mundo todo postando seus sentimentos de dor e solidariedade com as vítimas e familiares, não sem antes vestirem aquele modelo que estava guardado para uma ocasião tão especial como esta. Parecem aqueles personagens de novela que mal tomam conhecimento do fato e estão lá com o ultimo modelo para ser fotografado e comentado nas páginas sociais. Foi só mais uma tragédia, logo cai no esquecimento, dificilmente serão punidos os verdadeiros culpados e na primeira oportunidade que houver, alguns estelionatários da fé virão dizendo que é obra do diabo porque aquelas pessoas estavam numa boate e não em alguma das centenas de igrejas dando sua contribuição para que deus as recompensem e lhe reserve um lugar no paraíso.  

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Eu pensativo...


             Exercitando meu momento de ócio criativo... Ah! como isto é bom. Experimenta!

domingo, 13 de janeiro de 2013

Pensamentos e ausências...

Muitas vezes me perguntam se sou assim tão estranho quanto pareço, se realmente me importo com a liberdade e o direito que cada um tem de fazer o que quiser e ser responsável por suas ações. Sim, sou deste jeito desde que me conheço e sempre lutei para que os direitos individuais fossem respeitados. O respeito é extensivo a mim e me interessa também. Muitos não concordam comigo. São pessoas acostumadas a ter alguém patrulhando seus atos e até pensamentos. As vezes provoco confusão no que sinto e no pensam que sinto. Sou assim; se me dizem que estou perdidamente apaixonado por alguém, minha resposta é: O que você pensa a respeito? Se a resposta for: Acho que sim. Pergunto novamente: Mudaria alguma coisa se eu disser que não? Normalmente não muda nada, as pessoas tem uma ideia formada e nada as faz mudar de opinião, assim, porque perderia meu tempo tentando explicar o inexplicável? 
Tenho uma amiga, na verdade tenho muitas amigas, amo-as de paixão, mas não com paixão, de um jeito que não me interessa explicar e isto que as confunde. Uma delas tinha um grande problema; álcool. Durante muito tempo conversamos e a ajudei a controlar essa necessidade. Em vários momentos, ela achou que eu merecia uma recompensa: sexo! Tentei explicar que o que estava fazendo era por pura amizade e que pelo fato de estar ajudando, ela não me devia nada. Não que não sentisse atração por ela que, aos quarenta e poucos tem uma pele macia, sem estrias, é muito bonita e sensual. Mas, naquela condição de dependência e nos momentos em que esta sob efeito do vinho, não me era lícito fazer sexo com ela. Poderíamos fazer em outra oportunidade com os dois sentindo prazer e compartilhando o momento. Ela não entendeu e ficou sem falar comigo por um longo tempo. Agora nos falamos normalmente, e quem sabe livre ou sob controle o vinho, possamos ir além da conversa, caso ela queira.
Há uma outra que deixou uma marca em minha parede e não há o que possa remover, nem tenho a pretensão de faze-lo. Esta é muito especial e gostava de mandar lhe poesia, músicas e declarações escancaradas de 'amor incondicional', mas nunca platônico. As pessoas de nosso meio não compreenderam e tivemos que nos afastar por um longo período. Começamos aos poucos a nos comunicar e ela tem uma namorada que tomada pelo ciúmes e nada entendendo, decretou o fim da comunicação, mas não da amizade, pelo menos por mim, não. Mas, vejo que sou "nocivo" a esta relação de amor possessivo que elas vivem e respeito os sentimentos de ambas. Elas não imaginam como as admiro e quero bem, jamais interferirei neste relacionamento, não tenho direito, não quero te-lo e nunca, jamais quero ou tenho pretensão de salvar alguém de uma paixão que pode ser condenada por outros, não por mim. Ela será sempre uma "Marca na parede", mesmo que unilateralmente, sem nunca pedir ou exigir qualquer coisa que seja. Entenda ela ou não o que quero dizer. Acho que assim é melhor; não me preocupo com a opinião alheia, não me importo com a ação alheia, não tento justificar qualquer coisa que seja, nem explicar. As pessoas não estão interessadas em saber o que realmente sinto ou penso e isto de maneira nenhuma me afeta. Como diz em direito: Cabe ao acusador o ônus da prova. Assim, não tenho que provar se sou ou não inocente, eu sei o que sou e compete a mim viver com isto.