Depois de passar por uma situação que me deixou furioso e quase cometer uma besteira, pedi orientação aos orixás, para que mostrassem uma saída, uma maneira de enfrentar a situação que sei se repetirá.
Então,uma noite sonhei que estava numa estrada que se estreitava a medida que andava por ela, até terminar em um caminho fechado e um grande precipício. Para atravessá-lo, havia uma ponte estreita que mal cabia uma pessoa. Comecei a travessia e surgiu um cachorro muito bravo do lado oposto e começou a vir em meu encontro. Avancei com a intenção de fazê-lo voltar, mas ele continuou e no meio da ponte me atacou. Caí no precipício, acordando assustado e suado.
Na noite seguinte, repetiu-se o sonho e novamente o cão me atacou e me derrubou precipício abaixo. Fiquei intrigado com a repetição do sonho, mas na noite seguinte, quando cheguei próximo a ponte, havia uma velha na minha frente que começou a atravessar e de repente surge o cão do outro lado. A senhora virou-se e voltou, deixando o cachorro passar. Ao invés de voltar para a ponte, a mulher tomou outro caminho e passou para o outro lado.
Fiquei pensando por algum tempo e me dirigi à travessia, quando surgiu novo animal. Ora parecia muito raivoso,ora espumando e impedia-me de passar. Não sabia o que fazer. Pensei que deveria pegar um pedaço de pau e lutar com ele, matá-lo, tirá-lo do meu caminho.
Comecei a procurar algo que pudesse usar como arma e deparei-me novamente com a velhinha que me olhava com ar de reprovação.
__ Você é estúpido ou o que? Não vai vencer este monstro. Se o matar, estará matando a si e outros ao seu redor!
__ O que faço então?
__ Simples. Mude o caminho, os horários, os hábitos. Sua raiva alimenta o monstro.
Virei-me e olhei para a ponte. Estava vazia. Respirei fundo e fui em direção a ela, surgiu o cão do outro lado. Olhei para trás e a velha havia sumido. O cão passou ao meu lado, olhou-me e seguiu.
Acordei pensativo e descobri que o sonho era uma resposta ao meu questionamento. Mudei.
O fato de não enfrentar a fera, não me faz um derrotado, pelo contrário.
Entendi que há momentos na vida que devemos deixar a besta passar ao largo, não enfrentar, mudar. É mais inteligente ter consciência e ser capaz de tomar novos caminhos.
Então,uma noite sonhei que estava numa estrada que se estreitava a medida que andava por ela, até terminar em um caminho fechado e um grande precipício. Para atravessá-lo, havia uma ponte estreita que mal cabia uma pessoa. Comecei a travessia e surgiu um cachorro muito bravo do lado oposto e começou a vir em meu encontro. Avancei com a intenção de fazê-lo voltar, mas ele continuou e no meio da ponte me atacou. Caí no precipício, acordando assustado e suado.
Na noite seguinte, repetiu-se o sonho e novamente o cão me atacou e me derrubou precipício abaixo. Fiquei intrigado com a repetição do sonho, mas na noite seguinte, quando cheguei próximo a ponte, havia uma velha na minha frente que começou a atravessar e de repente surge o cão do outro lado. A senhora virou-se e voltou, deixando o cachorro passar. Ao invés de voltar para a ponte, a mulher tomou outro caminho e passou para o outro lado.
Fiquei pensando por algum tempo e me dirigi à travessia, quando surgiu novo animal. Ora parecia muito raivoso,ora espumando e impedia-me de passar. Não sabia o que fazer. Pensei que deveria pegar um pedaço de pau e lutar com ele, matá-lo, tirá-lo do meu caminho.
Comecei a procurar algo que pudesse usar como arma e deparei-me novamente com a velhinha que me olhava com ar de reprovação.
__ Você é estúpido ou o que? Não vai vencer este monstro. Se o matar, estará matando a si e outros ao seu redor!
__ O que faço então?
__ Simples. Mude o caminho, os horários, os hábitos. Sua raiva alimenta o monstro.
Virei-me e olhei para a ponte. Estava vazia. Respirei fundo e fui em direção a ela, surgiu o cão do outro lado. Olhei para trás e a velha havia sumido. O cão passou ao meu lado, olhou-me e seguiu.
Acordei pensativo e descobri que o sonho era uma resposta ao meu questionamento. Mudei.
O fato de não enfrentar a fera, não me faz um derrotado, pelo contrário.
Entendi que há momentos na vida que devemos deixar a besta passar ao largo, não enfrentar, mudar. É mais inteligente ter consciência e ser capaz de tomar novos caminhos.