Omar Talih


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sábado, 26 de dezembro de 2009

Ferida aberta...

Saudade é ferida aberta
Dor constante que a medicina não cura
É um queimar no coração
Que se espalha pelo corpo

Ausência é remédio paliativo
Tentativa vã de esquecimento
Esperança de cicatrizar marcas
Que nem a morte pode apagar

Saudade e ausência...
Letras rotas em páginas amareladas
Fugas, medos, e distâncias
De aventuras que não vivemos
De um tempo duro a desviar caminhos paralelos.

Amizade, amor, promessas (que não fizeste):
Eu te salvo, tu me salvas
Tua alma eu resgato, a minha...
Tu resgatas.

Tempos duros, remédio amargo
Viagens loucas, veneno doce
Ausência e Saudade...
Silêncio que mata... devagar!

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