sábado, 26 de fevereiro de 2011
domingo, 20 de fevereiro de 2011
Por amor...
Me parece que quanto mais fácil os meios de comunicação, menor o interesse das pessoas em se comunicar. Hoje já não se escreve mais com o próprio punho, digita-se um texto e envia instantaneamente. Com a rapidez que conseguimos "falar" via internet, ficamos preguiçosos e não exercitamos mais a troca de palavras olho no olho como se fazia algum tempo atrás. As loucuras de 'Amor' hoje se tornaram um grande Realyte Show e na verdade visa muito mais mostrar quem oferece do que quem recebe, ou seja é apenas uma maneira de auto promoção. Temos carros, celulares, redes sociais, e-mail e não temos mais contato físico. Há muitas maneiras de pagar um bom Mico, todas televisivas e, sempre com o mesmo objetivo; mostrar o bíceps, a bariguinha chapada e depois ir ao blog e despejar as frustrações com os relacionamentos.
Lembro-me de que gostava de uma garota e nos dávamos muito bem. Ela trabalhava numa fábrica no distrito industrial que ficava uns 12 km de qualquer ponto onde eu estivesse. Só havia uma maneira de conseguir chegar até lá. De onibus, pois eu não tinha um carro. Sabia que ela gostava de morangos e resolvi levar uma caixa para ela e fazer-lhe uma surpresa. Mas, havia um problema: Eu só tinha o dinheiro para os morangos e uma passagem de onibus, a ida. Então isto não era nenhum obstáculo. Comprei os morangos e fui. Deixei na portaria e pedi que lhe entregasse, com um cartão para ela saber de quem era e mesmo o porteiro dizendo que a chamaria, não aceitei, pois quebraria o encanto e eu queria que ela agradecesse depois do trabalho, quando teria passado o dia pensando no acontecido. Voltei para casa a pé. Algumas horas de boa caminhadas... valeu cada minuto. Será que hoje alguém faria a mesma coisa?
Lembro-me de que gostava de uma garota e nos dávamos muito bem. Ela trabalhava numa fábrica no distrito industrial que ficava uns 12 km de qualquer ponto onde eu estivesse. Só havia uma maneira de conseguir chegar até lá. De onibus, pois eu não tinha um carro. Sabia que ela gostava de morangos e resolvi levar uma caixa para ela e fazer-lhe uma surpresa. Mas, havia um problema: Eu só tinha o dinheiro para os morangos e uma passagem de onibus, a ida. Então isto não era nenhum obstáculo. Comprei os morangos e fui. Deixei na portaria e pedi que lhe entregasse, com um cartão para ela saber de quem era e mesmo o porteiro dizendo que a chamaria, não aceitei, pois quebraria o encanto e eu queria que ela agradecesse depois do trabalho, quando teria passado o dia pensando no acontecido. Voltei para casa a pé. Algumas horas de boa caminhadas... valeu cada minuto. Será que hoje alguém faria a mesma coisa?
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Nós e o sexo... oposto!
Tenho visto muito reclamação sobre a atuação do "oposto" nos relacionamentos. Machos e fêmeas não se entendem e estão sempre insatisfeitos uns com os outros. Há um estudo que diz que as atitudes do 'macho' são as mesmas dos homens das cavernas e seus instintos o levariam a praticar estupros e violência contra a fêmea não apenas para possui-la, mas para garantir que não haveria concorrencia na transmissão de seus genes. Diz se também que em função de sua virilidade e excesso de testosterona, ele consome muita energia e por isso tem menor imunidade a certas doenças o que os leva a viver menos, uns 15 anos, que as mulheres. Esse hormonio, pelo visto atua no sistema nervoso central e tira não só a capacidade de defesa do corpo, como a razão e o discernimento. Uma outra pesquisa mostra que hoje os homens tem menor interesse em sexo, preferindo os amigos, bebedeiras e video-games, enquanto as mulheres, se satisfazem com chocolates ou a compra de um novo par de sapatos. No Japão, hoje com 124 milhões de habitantes, terá em algumas décadas, 97 milhões. Por outro lado, 70% das mulheres no Brasil, dizem que nunca tiveram um orgasmo e 86% dos homens dizem satisfazer plenamente suas parceiras. Somente 17% delas estão satisfeitas com o relacionamento. Seria o princípio da extinção da espécie ou somos grandes mentirosos e fingimos estar satisfeitos com o que fazemos?
Ele voltou...
As vezes sinto uma certa inveja de meu gatinho. Há uns tempos atrás, ele desapareceu e fiz um post falando a respeito. Passaram se 15 dias e lá estava ele de volta. A felicidade foi geral, pois acreditávamos que ele tivesse morrido ou coisa assim. Na passagem do ano de 2010 para 2011, quando começaram os fogos para comemorar o novo ano, os bichinhos procuraram abrigos para se esconder do barulho. A gatinha escondeu-se no armário e só saiu no outro dia depois do almoço, quando não havia mais barulho. O gatinho fugiu para o mato e desapareceu. Passou se uma semana, um mês... começou Fevereiro e nada de ele voltar. 40 dias e acreditávamos que desta vez realmente tínhamos perdido o felino. Na madrugada de domingo para segunda, por volta de quatro horas, ouço um miado típico e acordo assustado. Seria o gato que estava de volta? Parece incrível, mas 44 dias depois de ter se embrenhado ma mata ele voltou. Magro, faminto e cheio de saudades. Assim como nós.
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Heroi por acaso
Quando estudava no SESI, escola primária, naquele tempo, 1968, não havia o bulling como é conhecido hoje, mas a discriminação e preconceito era demonstrado sem nenhuma mascara. As perseguições e agressões só não eram colocadas na internet, pois não havia, nem TV a cores. Depois do acontecido comigo, onde sofria uma agressão e por uma bobeira da irmã dos agressores, a multidão se voltou contra eles, passei um bom período tranquilo. Mas eu não era o único que sofria perseguição. Tinha muita briga de bairros, onde os de um não poderiam passar pelo outro sem serem incomodados e até perseguidos. Um certo dia, após as aulas, estava indo tranquilamente para minha casa, quando vi alguns caras cercando e batendo em um menino que chorava e ninguém se atrevia a ajuda-lo. Estavam em cinco ou mais. Alguma coisa dentro de mim resolveu ajudar. É claro que se simplesmente fosse falar com eles, apanharia junto. Então teria que fazer algo que intimidasse e os demovesse da vontade de brigar. Sem pensar muito, joguei meu material no chão, corri em direção a eles e aproximando-me, dei um salto mortal, batendo com as mão no chão e atingindo o maior da turma com os dois pés no peito.
O impacto foi tão violento que ele caiu longe e meio atordoado, sem entender o que tinha acontecido, saiu correndo, sendo seguido pelos outros que creio, também nada entenderam, ficaram com medo da reação. A surpresa foi a chave da façanha.
Havia muita gente ao redor e de repente, começaram a gritar e assobiar o que deve ter assustado mais ainda aos agressores. Daquele dia em diante, todos na escola passaram a me respeitar, inclusive os meninos que estavam agredindo o outro, pois não sabiam o que eu sabia sobre lutas. Na verdade nada, mas eles nunca ficaram sabendo disto.
O impacto foi tão violento que ele caiu longe e meio atordoado, sem entender o que tinha acontecido, saiu correndo, sendo seguido pelos outros que creio, também nada entenderam, ficaram com medo da reação. A surpresa foi a chave da façanha.
Havia muita gente ao redor e de repente, começaram a gritar e assobiar o que deve ter assustado mais ainda aos agressores. Daquele dia em diante, todos na escola passaram a me respeitar, inclusive os meninos que estavam agredindo o outro, pois não sabiam o que eu sabia sobre lutas. Na verdade nada, mas eles nunca ficaram sabendo disto.
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Abuso sexual, racismo e bulling
Abuso!?
Quando eu morava no interior, há muitos anos, ainda criança, com uns 4 ou 5 anos, morava numa casa simples de madeira e tinha por vizinha uma família que tinha uma filha de uns 20 anos, pouco mais talvez. Ela trabalhava e só chegava em casa de tardinha, mas todos os dias, ia até minha casa e pedia para minha mãe se podia dar banho em mim. É claro que para minha mãe, era uma ajuda bem vinda. Então ela me levava para a casa dela e íamos para o banheiro. Ninguém na casa dela também se opunha, era apenas a demonstração de carinho que ela tinha para comigo e o quanto ela gostava de crianças, seria uma ótima mãe. Naquele tempo, não tínhamos chuveiros elétricos e tomávamos banho de bacia com agua aquecida no fogão a lenha. Todos sabiam que ela também se banharia e por isso haveria uma certa demora. Tudo já estava preparado antes de me pegar em casa. Lembro-me dos carinhos que ela fazia, dos beijos pelo corpo e de me oferecer os peitos como se estivesse me amamentando. Moramos naquela casa por 2 anos e nos mudamos, nunca mais a vi.
Racismo!
Mudamos para São Paulo em 1964, no início da Ditadura Militar, em busca de vida melhor na cidade grande. Morávamos em 15 pessoas de duas famílias numa garagem de 12m². Depois de um ano, conseguimos uma casa de aluguél e nos mudamos. Por essa época, entrei para a escola primária, já tinha 8 anos, não sabia nada sobre escolas, pois, naquele tempo não havia pré ou coisa que o valha, diferente dos dias de hoje que colocamos os filhos em creches, berçários, pré escola, etc. Havia uma professora que não gostava de "pretos" e não escondia esse sentimento. Logo nos primeiros dias, colocou-me para sentar nos fundos da sala e gritava comigo por coisas que eu nem tinha feito. O dia que ela estava um pouco mais fora do normal, me batia com o apagador para castigar por conversas de outros alunos durante a aula. Um dia, após o 'recreio', senti uma forte dor de barriga e pedi para ela deixar que eu fosse ao banheiro.
___ Se quiser, faça nas calças, preto nojento! Foi a resposta que recebi de dona Jorgete. Não suportei e fiz. Depois, ela pediu para que eu saísse e fosse embora. Fiquei com tanta raiva que me recusei e então a diretora foi chamada e fui para casa. No outro dia, minha mãe foi até lá e conversou com ela. Não sei o teor da conversa, mas desse dia em diante, ela mudou o comportamento comigo, não que tenha se tornado minha amiga, mas não me perturbou mais. Se ela já morreu, não sei, mas que queime no inferno quando morrer.
Bulling.
Durante os anos de escola, arrumei muitos amigos e muitos desafetos também. Não sou negro, nem branco, mas como me chamava meu sobrinho, sou Marrom. Os dias de perseguição da professora e os castigos que ela me passava, onde deveria fazer as taboadas por mil vezes ou mais, me fizeram entender matemática mais que a maioria dos alunos do mesmo ano e muitos me pediam ajuda. A partir do 2º ano, as coisas mudaram. A professora gostava de mim e eu gostava das aulas dela. Alguns alunos, não aceitavam que eu soubesse mais que a maioria e que tirasse notas melhores, assim, me perseguiam e por várias vezes tentaram me agredir. Numa dessas tentativas, entramos em luta corporal, dois irmãos, um do meu tamanho e outro um pouco maior. Na confusão que se formou, peguei um tijolo e preparei para golpeá-los, quando a irmã deles falou em alto e bom som: ___ A mãe falou pra meter o canivete nele! Havia se formado uma pequena multidão a nossa volta e alguém gritou que eles estavam armados. Foram cercados e se não fosse a interferência da zeladora da escola eles certamente teriam apanhado muito da multidão. Enquanto isso, aproveitei para desaparecer dali e só voltar no outro dia, como se nada tivesse acontecido.
Quando eu morava no interior, há muitos anos, ainda criança, com uns 4 ou 5 anos, morava numa casa simples de madeira e tinha por vizinha uma família que tinha uma filha de uns 20 anos, pouco mais talvez. Ela trabalhava e só chegava em casa de tardinha, mas todos os dias, ia até minha casa e pedia para minha mãe se podia dar banho em mim. É claro que para minha mãe, era uma ajuda bem vinda. Então ela me levava para a casa dela e íamos para o banheiro. Ninguém na casa dela também se opunha, era apenas a demonstração de carinho que ela tinha para comigo e o quanto ela gostava de crianças, seria uma ótima mãe. Naquele tempo, não tínhamos chuveiros elétricos e tomávamos banho de bacia com agua aquecida no fogão a lenha. Todos sabiam que ela também se banharia e por isso haveria uma certa demora. Tudo já estava preparado antes de me pegar em casa. Lembro-me dos carinhos que ela fazia, dos beijos pelo corpo e de me oferecer os peitos como se estivesse me amamentando. Moramos naquela casa por 2 anos e nos mudamos, nunca mais a vi.
Racismo!
Mudamos para São Paulo em 1964, no início da Ditadura Militar, em busca de vida melhor na cidade grande. Morávamos em 15 pessoas de duas famílias numa garagem de 12m². Depois de um ano, conseguimos uma casa de aluguél e nos mudamos. Por essa época, entrei para a escola primária, já tinha 8 anos, não sabia nada sobre escolas, pois, naquele tempo não havia pré ou coisa que o valha, diferente dos dias de hoje que colocamos os filhos em creches, berçários, pré escola, etc. Havia uma professora que não gostava de "pretos" e não escondia esse sentimento. Logo nos primeiros dias, colocou-me para sentar nos fundos da sala e gritava comigo por coisas que eu nem tinha feito. O dia que ela estava um pouco mais fora do normal, me batia com o apagador para castigar por conversas de outros alunos durante a aula. Um dia, após o 'recreio', senti uma forte dor de barriga e pedi para ela deixar que eu fosse ao banheiro.
___ Se quiser, faça nas calças, preto nojento! Foi a resposta que recebi de dona Jorgete. Não suportei e fiz. Depois, ela pediu para que eu saísse e fosse embora. Fiquei com tanta raiva que me recusei e então a diretora foi chamada e fui para casa. No outro dia, minha mãe foi até lá e conversou com ela. Não sei o teor da conversa, mas desse dia em diante, ela mudou o comportamento comigo, não que tenha se tornado minha amiga, mas não me perturbou mais. Se ela já morreu, não sei, mas que queime no inferno quando morrer.
Bulling.
Durante os anos de escola, arrumei muitos amigos e muitos desafetos também. Não sou negro, nem branco, mas como me chamava meu sobrinho, sou Marrom. Os dias de perseguição da professora e os castigos que ela me passava, onde deveria fazer as taboadas por mil vezes ou mais, me fizeram entender matemática mais que a maioria dos alunos do mesmo ano e muitos me pediam ajuda. A partir do 2º ano, as coisas mudaram. A professora gostava de mim e eu gostava das aulas dela. Alguns alunos, não aceitavam que eu soubesse mais que a maioria e que tirasse notas melhores, assim, me perseguiam e por várias vezes tentaram me agredir. Numa dessas tentativas, entramos em luta corporal, dois irmãos, um do meu tamanho e outro um pouco maior. Na confusão que se formou, peguei um tijolo e preparei para golpeá-los, quando a irmã deles falou em alto e bom som: ___ A mãe falou pra meter o canivete nele! Havia se formado uma pequena multidão a nossa volta e alguém gritou que eles estavam armados. Foram cercados e se não fosse a interferência da zeladora da escola eles certamente teriam apanhado muito da multidão. Enquanto isso, aproveitei para desaparecer dali e só voltar no outro dia, como se nada tivesse acontecido.
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Meu primeiro exame!
De próstata.
Sempre foi um grande tabu no meio em que vivi, fazer o exame de próstata. Era mais tenebroso que os rituais de passagens dos índios de antigas tribos, onde tinham que ficar pendurados por ganchos enfiados na carne. Parecia, segundo relatos que aqueles rituais doíam menos, principalmente na masculinidade. Claro que muitos homens morreram por causa desse preconceito e dos medos criados em volta dele. Até este ano, fazia apenas o exame de sangue e me sentia feliz com o resultado e por não precisar passar por esse vexame. Mas chegou minha vez. O medico decretou que precisava passar pelo Urologista e saber como esta aquela glândula que só permite acesso pelo orifício traseiro, vulgo 'reto' que é capaz de levar muitos a cometer assassinatos só de se falar em colocar a mão lá. Marcado o dia, lá vou eu para o tão temido momento de abaixar as calças e levar uma dedada bem no meio do....
Fui chamado. O medico faz uma breve entrevista, analisa a ficha médica que entreguei-lhe ao entrar.
Ele tenta me tranquilizar e diz que é necessário e que não há outro meio para se fazer o exame.
___ Abaixe as calças, encoste a cabeça na mesa e abra bem as pernas.
Não deu nem tempo de pensar e um dedo que mais parecia um bastão de 'baseball' empurrava meu estômago e demais órgãos rumo a minha garganta. Foram apenas alguns segundos que pareceram uma eternidade.
___ Sua próstata esta ótima. Você deve fazer o exame todo ano, e, para não esquecer, marque próximo ao seu aniversário.
Que belo presente devo me dar todo ano. No mês de meu aniversário...
Depois disto, senti o que deve ser o Papanicolau, feito regiamente pelas mulheres todos os anos. Passei o dia todo com uma sensação estranha no ânus, que nem o banho tirou. Então, resolvi dar uma olhada nesta maravilha que é a Internet e saber um pouco mais sobre esta doença que não tem sintomas e mata muito mais que peixeira de baiano. Brincadeiras a parte, a coisa é muito séria e deveria, como queria o deputado falecido, Clodovil Hernandez, que o exame seja obrigatório para os trabalhadores com mais de 40 anos. Deste ano em diante, o exame será para mim igual ao carnaval, pura fantasia, mas levado a sério.
Sempre foi um grande tabu no meio em que vivi, fazer o exame de próstata. Era mais tenebroso que os rituais de passagens dos índios de antigas tribos, onde tinham que ficar pendurados por ganchos enfiados na carne. Parecia, segundo relatos que aqueles rituais doíam menos, principalmente na masculinidade. Claro que muitos homens morreram por causa desse preconceito e dos medos criados em volta dele. Até este ano, fazia apenas o exame de sangue e me sentia feliz com o resultado e por não precisar passar por esse vexame. Mas chegou minha vez. O medico decretou que precisava passar pelo Urologista e saber como esta aquela glândula que só permite acesso pelo orifício traseiro, vulgo 'reto' que é capaz de levar muitos a cometer assassinatos só de se falar em colocar a mão lá. Marcado o dia, lá vou eu para o tão temido momento de abaixar as calças e levar uma dedada bem no meio do....
Fui chamado. O medico faz uma breve entrevista, analisa a ficha médica que entreguei-lhe ao entrar.
Ele tenta me tranquilizar e diz que é necessário e que não há outro meio para se fazer o exame.
___ Abaixe as calças, encoste a cabeça na mesa e abra bem as pernas.
Não deu nem tempo de pensar e um dedo que mais parecia um bastão de 'baseball' empurrava meu estômago e demais órgãos rumo a minha garganta. Foram apenas alguns segundos que pareceram uma eternidade.
___ Sua próstata esta ótima. Você deve fazer o exame todo ano, e, para não esquecer, marque próximo ao seu aniversário.
Que belo presente devo me dar todo ano. No mês de meu aniversário...
Depois disto, senti o que deve ser o Papanicolau, feito regiamente pelas mulheres todos os anos. Passei o dia todo com uma sensação estranha no ânus, que nem o banho tirou. Então, resolvi dar uma olhada nesta maravilha que é a Internet e saber um pouco mais sobre esta doença que não tem sintomas e mata muito mais que peixeira de baiano. Brincadeiras a parte, a coisa é muito séria e deveria, como queria o deputado falecido, Clodovil Hernandez, que o exame seja obrigatório para os trabalhadores com mais de 40 anos. Deste ano em diante, o exame será para mim igual ao carnaval, pura fantasia, mas levado a sério.
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