Em Janeiro de 2009, postei este texto. Estava iniciando o blog. Relendo-o, sinto que nada mudou!
Mas me sinto um pouco mais "sepultado".
É engraçado como os mais jovens querem nos enterrar ainda em vida. Eles acham que fazer 50 anos é uma doença que nos tornam inválidos e que não temos mais forças, nem disposição para viver. Questionam que já não temos 20anos e nem dinheiro para pequenas aventuras com a idade que temos.
Por vezes esquecem que doamos nossos anos de juventude a cria-los e prepara-los para um mundo que não pertence a ninguém. Seremos todos substituídos um dia.
Sabemos que já passamos 2/3 do tempo que nos resta. O que faremos?
Ficar parados, recordando o passado e tudo que fizemos ou não é que não devemos.
Estamos vivos, sadios, cheios de energia e sem responsabilidades com filhos, faculdades e já não nos interessa conquistar o mundo.
Honestamente nada no passado me trás saudades; não tínhamos jogos eletronicos iguais aos de hoje, não imaginávamos internet, celular, micro-ondas e tantas outras facilidades que temos ao alcance das mãos.
Ter 50 anos ou mais não é uma doença, mas é contagioso e quem tem 20 um dia terá os 50, queira ou não.
O que fazer então?
Viver cada idade com fervor, com paixão. Dançar, namorar, fazer sexo sempre que conseguir alguém disposto, sempre com o cuidado que nos trouxe aos 50.
Há naturalmente, alguns velhos de 50 outros de 35 que se enterram em mágoas e frustrações do passado. Para estes, não resta outra coisa senão o enfarto e a morte prematura.
Somos maduros, temos o conhecimento do tempo e das nossas limitações. Já tivemos 20 anos um dia e também nos achávamos invencíveis e que os velhos simplesmente representavam o passado, o brega, o fora de moda.
Cada geração cria sua própria linguagem, modos que os diferencia dos mais novos e mais velhos. Cada qual tem seus próprios ídolos, músicas, filmes e locais de encontros.
Então o que fazer agora que passei dos 50?
Viajar, esquecer as preocupações, a pressa do dia-a-dia, fazer sexo sem pressa, mesmo que seja só uma por dia ou por semana. Sabemos como fazê-lo e como desfrutar cada momento com o prazer que cada segundo nos proporciona.
Por que me entregaria aos 50?
Tenho toda energia acumulada nesses anos, conhecimento e sabedoria para enfrentar tudo que a vida me apresentar.
Tenho 50 e daí?
Estou vivo, cheio de desejos de respirar o ar de lugares que não conheço ainda.
sexta-feira, 30 de abril de 2010
Travas...
Ando meio travado em meus posts. Tem acontecido muita coisa que me deixa chateado e não posso escrever tudo o que quero. Há muita margem para interpretações e isto tem sido um pouco prejudicial a mim. Tenho visto que muitos blogueiros e blogueiras sofrem com isto. As vezes uma poesia, um desenho ou um texto é entendido de forma adversa e trás alguns contratempos. Mas há muito o que publicar. Farei isto.
sexta-feira, 23 de abril de 2010
sábado, 17 de abril de 2010
Eleições!!!
Serra: Quer ser minha vice? Voce tem muito mais charme que o Aécio!
Dilma: Até que formariamos uma bela dupla! Mas ser vice... não sei não.
Não gosto da ideia de ser a outra.
Serra: Nós somos tão parecidos, não acha?
Dilma: Somos? Quer ser meu vice?
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Separação...
Se para a ação. Separa a ação. Separação.
Se para a ação, o que estava sendo feito, não o sera mais.
Separa a ação, divide o que esta sendo feito em mais de uma etapa.
Separação, divide o que esta em ação e a mesma continua independente da outra.
Quando se chega a isto, entende-se Montenegro:
"Eu conheço o medo de ir embora...
Não saber o que fazer com as mãos..."
Muitas vezes continuamos com a ação,
não saberiamos como agir d'outra forma.
Separação...
Separa a ação...
Se para a ação...
Ainda assim há muita ação e movimento.
Se para a ação, o que estava sendo feito, não o sera mais.
Separa a ação, divide o que esta sendo feito em mais de uma etapa.
Separação, divide o que esta em ação e a mesma continua independente da outra.
Quando se chega a isto, entende-se Montenegro:
"Eu conheço o medo de ir embora...
Não saber o que fazer com as mãos..."
Muitas vezes continuamos com a ação,
não saberiamos como agir d'outra forma.
Separação...
Separa a ação...
Se para a ação...
Ainda assim há muita ação e movimento.
Somos herois...
O sub-zé, foi "criado" em 1975 durante o periodo de serviço militar. Vou contar a estória dele em vários posts que publicarei. Ele foi patenteado em 1985, mas nunca saiu do papel, no máximo foi mostrado para algumas pessoas proximas.
segunda-feira, 12 de abril de 2010
sábado, 10 de abril de 2010
TeleMarketing....
Há alguns meses fiz uma assinatura de várias revista da editora Globo, esta é uma delas. Como muitas coisas que fazemos por impulso, esta foi mais uma. Não me arrependo, as revistas que recebo são ótimas. O inusitado foi o telefonema que recebi hoje pela manhã de um talvez, vendedor de assinaturas por telefone.
Iniciou-se a conversa com muitos elogios e que eu era um cliente "preferencial", por isto estaria "ganhando um brinde; o recebimento de várias outras revistas da editora. Dizia me que o custo normal era algo em torno de R$ 1200,00 e que para aumentar meus conhecimentos, receberia as tais revistas apenas pagando 10 parcelas de R$ 26,00. Então perguntei: 'Se é de graça, por que tenho que pagar?'. A partir dai, a conversa ganhou um novo tom. " O sr. não entendeu o que eu disse? É para aumentar seus conhecimentos e porque o sr. é cliente preferencial que estamos lhe dando esta oferta. Respondi: "Mas, eu não quero assinar nada. Não quero receber nenhuma outra publicação.
"Preste atenção, sr., o senhor não terá que pagar nada, apenas colaborar com a entrega que são R$ 26,00 por 10 meses. E, a revista será entregue por um ano! Será que dá para entender?
"Como é seu nome, rapaz? "Rafael, responde ele. "Olha, Rafael, eu não quero assinar nada hoje, tudo bem?
Com uma delicadeza de um "burro chucro", disse me o rapaz, Rafael: "O senhor não entendeu nada, e nós já falamos demais" Creio que ele tenha percebido que não iria arrancar a assinatura e desligou.
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Dias nublados.
Há dias que tudo que precisamos é um pouco de poesia!
Não te amo como se fosses rosa de sal, topázio
Ou flecha de cravos que propagam o fogo;
Te amo como se amam certas coisas obscuras,
Secretamente, entre a sombra e a alma.
Te amo como a planta que não floresce e leva
Dentro se si, oculta, a luz daquelas flores,
E graças a teu amor vive escuro em meu corpo
O apertado aroma que ascendeu da terra.
Te amo sem saber como, nem quando, nem onde,
Te amo diretamente sem problemas nem orgulho:
Assim te amo porque não sei amar de outra maneira;
Senão deste modo em que não sou nem és,
Tão perto que tua mão sobre meu peito é minha,
Tão perto que se fecham teus olhos com meu sonho.
(Pablo Neruda)
Certas coisas...
Não existiria som
Se não houvesse o silêncio
Não haveria luz
Se não fosse a escuridão
A vida é mesmo assim,
Dia e noite, não e sim...
Cada voz que canta o amor não diz
Tudo o que quer dizer,
Tudo o que cala fala
Mais alto ao coração.
Silenciosamente eu te falo com paixão...
Eu te amo calado,
Como quem ouve uma sinfonia
De silêncios e de luz.
Nós somos medo e desejo,
Somos feitos de silêncio e som,
Tem certas coisas que eu não sei dizer...
A vida é mesmo assim,
Dia e noite, não e sim...
Cada voz que canta o amor não diz
Tudo o que quer dizer,
Tudo o que cala fala
Mais alto ao coração.
Silenciosamente eu te falo com paixão...
Eu te amo calado,
Como quem ouve uma sinfonia
De silêncios e de luz,
Nós somos medo e desejo,
Somos feitos de silêncio e som,
Tem certas coisas que eu não sei dizer...
quinta-feira, 8 de abril de 2010
quarta-feira, 7 de abril de 2010
terça-feira, 6 de abril de 2010
Pulseiras... ou pretexto
O que há por trás dos ataques sofridos por adolescentes nos últimos dias?
Não acredito que uma simples pulseira com ou sem conotações sexuais tenham sido o real motivo para os estupros e assassinatos ocorridos em vários estados brasileiros. Mesmo que haja um código implícito nas cores, é algo que deveria ficar no circulo de amizade de quem as usa, não uma permissão para que qualquer desconhecido se aproveite e coloque para fora seus reais instintos. Pior ainda são as autoridades quererem punir as pulseiras, não os criminosos que se aproveitaram de uma brincadeira "inocente" de meninos e meninas que as usam muito mais por modismo que para anunciar aos quatro ventos que estão prontas para se acasalar com qualquer macho ou fêmea que por ventura arrebente uma das tais pulseirinhas do sexo.
Criminoso é criminoso com ou sem as pulseiras e elas foram apenas um pretexto para atacarem as vítimas que o seriam de uma forma ou outra.
Como vivemos numa sociedade de crimes impunes, muito mais os sexuais, todo cuidado é pouco.
sexta-feira, 2 de abril de 2010
QUEM ESTA MENTINDO?
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Hora H.
Todos temos nossa hora. A Morte é a mais democrática das fases da vida. Para ela, não existe ricos, pobres, homofóbicos, racistas, puritanos, religiosos ou o quer que seja. Podemos dar o nome que quisermos e inventar todo tipo de história para acalmar nosso medo. Nada mudará o destino e reis, rainhas ou humildes plebeus, morrerão e terão tão somente um buraco com um punhado de terra que cobrirá seus orgulhos, mesquinharia ou a bondade que tenham dedicado a uma causa ou coisa. Acreditando em reencarnação, ressurreição ou sendo um convicto ateu, todos terão que chegar ao fim.
Dissertações sobre a morte...
A única coisa que nos é certa, após nascermos, é que um dia morreremos. Parece que ao longo do tempo nos esquecemos disto e nos envolvemos com a vida e tudo que ela nos dá. Passamos os dias como se eles fossem infinitos e nós eternos, criação divina que como deuses não findam. Nos tornamos egoístas, maldosos, bondosos ao extremo, fanáticos religiosos e acima de tudo vingativos. Somos controversos e com o passar dos dias, perdemos o olfato para o cheiro da morte que nos ronda, mesmo que pessoas caiam a todo instante ao nosso redor
Por ser algo que tememos e pouco ou nada compreendemos, criamos mitos e a imaginamos como alguma coisa feia, assustadora. Na verdade não é. Em meu modo de pensar a MORTE e como o nascimento, passamos para um outro mundo desconhecido. Se é verdade ou não, nem sempre importa, pois todos em todos os tempos, tiveram que enfrentar o fim para o qual nunca foram preparados e criaram uma história, uma lenda que justificasse o fato de pessoas morrerem. Ainda em nossos dias, essa passagem natural esta cercada de tabus e medos. Sabemos que há religiões que não permitem transfusão de sangue, doações de órgãos e outras atitudes que só são possíveis na espécie humana. Muitos de nós, imaginamos a morte como uma caveira vestida de negro, com uma foice nas mão e que pode nos ceifar a vida a qualquer momento. Há quem imagine que ela seja uma mulher, outros que seja homem e cada povo tem seu próprio modo de encarar a morte.
A vida é apenas uma travessia.
Parece que enquanto navegamos, criamos barreiras para ofuscar nossa visão e continuamos como se morrer nunca acontecerá conosco.
Creio que se tivéssemos este sentido de finitude, poderíamos aproveitar melhor a vida que temos, mas talvez a falta de alguns sentimentos como ambição, nos deixasse como os animais, sem mudar o ambiente e transformar os recursos que temos. Por isso somos diferentes.
Vemos a morte de maneira diferente.
Vemos a morte de maneira diferente.
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