Omar Talih


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quinta-feira, 10 de junho de 2010

Eleições...

Estamos em um ano "sui generis". Temos copa do mundo de futebol e eleições para presidente e outros cargos tão importantes quanto, mas não damos a devida atenção. Governadores, senadores e deputados federais e estaduais. Nos esquecemos que são eles quem ditam as regras e votam as leis que temos que seguir, com ou sem nosso conhecimento, favorecendo ou não determinados grupos.Vemos isto todos os dia.
As atenções hoje estão polarizadas em dois personagens principais nas eleições para presidente, com uma coadjuvante que sabemos tem poucas chances de vitória, mas pode pender para um lado ou outro. Enquanto isso acontece, nossa atençao é desviada para o campeonato mundial. Lembro-me que os militares usaram do mesmo artifício em 70, quando o Brasil ganhou no Mexico. Embora não pareça, se o Brasil for o campeão, será mais fácil a Dilma vencer o Serra, caso contrário, teremos uma disputa mais acirrada. Entretanto, as baixarias já começaram. Esta história de "dossie" pedido por um petista contra o tucano é velha e só favorece a "vítima", no caso o Serra, por isso e por experiências anteriores, creio que seria idiotíce, caso seja verdade, que foi pedida. Mas o estrago já esta feito. Não se pode dizer que são duas correntes, direita e esquerda porque há muitas semelhanças nas atitudes de ambos. Hoje, é quase impossível reconhecer o PT como partido de esquerda e o PSDB como direita. É uma mescla de um punhado de correntes e pensamentos, sempre com o mesmo discurso, desde os tempos das eleições indiretas e dos governadores "Bionicos". Há muita confusão e creio que a população como um todo esta sempre alheia a política, comparecendo apenas pela obrigatoriedade e favores recebidos de um ou outro candidato. São tantos os meios de alienação: Igrejas, novelas, revistas e jornais com interesses em determinados grupos, além dos partidos que apenas participam para poder barganhar os votos conseguidos. Infelizmente evoluimos muito pouco. De qualquer forma nós, povo, perderemos, não importa quem ganhe. É só olharmos as alianças e descobriremos que "eles" sempre ganharão, não importa o resultado final na contagem dos votos.

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