As vezes cometemos erros na tentativa de acertos. Olhamos para determinada situação e imaginamos que uma ou outra ação é a melhor para o momento. No intuito de resolvermos da melhor forma possível, levamos a cabo aquilo que determinamos como certo. Nos esquecemos por vezes que o que nos parece certo, pode não ser para outros. Quantas vezes ignoramos a opinião alheia que poderia nortear o caminho a seguir.
Somos assim. Auto suficientes. Recusamos ajuda ou simplesmente as descartamos.
Vivemos perdidos, cegos a caminhar na noite, embora o sol esteja à pino.
Somos guerreiros, rudes. Devemos suportar o rigor do inverno que assola nossas vidas. Sobreviver com escasso alimento e suprir as necessidades de outros que estão sob nossa tutela.
Nosso tempo por aqui é curto. Passamos parte da vida em total dependência e cuidados alheios.
Em nossa inocência não percebemos que também os cuidadores precisam de cuidados.
Assim, sem orientação, crescemos e trocamos os papeis. É a roda viva da existência.
Não somos treinados para a vida que nos absorve e exige força e determinação para vencermos os poucos, que se fazem tantos, anos.
De repente somos adultos e temos responsabilidades para as quais não estamos prontos.
Novamente nesse circulo, nos tornamos suporte. Deveríamos compartilhar, dividir e somar.
Tememos a presença de outros que temem a nossa. Então cometendo erros na tentativa de acertos, envelhecemos solitários.
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