Muitas há. De todas as cores. Amo-as apaixonadamente.
Louras, morenas, douradas, com reflexos.
Cada qual com um brilho especial, com sua luz a atrair-nos; mariposas.
Mas, dentre todas uma desponta e me incendeia.
Quando a vejo, quedo-me estático, abobado até que se perca na multidão.
Ah! Ruivas... Ruivas, minha perdição.
Me encanto com o sol a afagar-lhe os cabelos, como a roubar um brilho seu.
Incendeia suas mechas, reluz nos olhos meus.
Ah! Ruivas, vermelho da paixão, sangue a pulsar mais forte, dispara o coração.
Queria dedicar-lhe um poema, embaralha-me os pensamentos.
Ruivas, com pequenas pintas pelo colo, pequenas nebulosas a enfeitar-lhe o rosto.
Fascinantes como o sol no entardecer... emudeço cada vez que desponta em meu caminho.
Ah! Ruivas...
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Não adianta... essa é sua perdição, né?!
ResponderExcluirQuem sabe quando os cabelos ficarem brancos...